Desde há uns anos a esta parte, que a matéria dos pensamentos cativa a minha atenção. Na faculdade quando estava a estudar Psicologia e me deparei com esta matéria ouve um “click”, algo despertou em mim curiosidade, foi quando mergulhei neste assunto. Os pensamentos emitem uma vibração – assim como o nosso corpo – que pode ser mais ou menos positiva, mas esse emitir de energia é constante. Quando estudei autores do Mundo da Psicologia e não só, deparei-me com alguns escritos de Einstein, de facto, um génio! Ele disse que a imaginação é tudo, é a visualização do que queremos para a nossa Vida. Hoje esta ideia ficou mais conhecida por técnica de visualização, é o mesmo, o nome é que é diferente, contudo, do ponto de vista científico havia muito a explorar quando se começou a abordar este tema mais aprofundadamente. Num dos estudos que li, surgiu um nome que retenho até hoje e gostava que tu também: Bruce Lipton.
Bruce Lipton, biólogo celular americano, revolucionou a maneira como a ciência vê este tema dos pensamentos com o seu livro “A Biologia da Crença “, em 2006, que foi declarado mais tarde como um dos melhores livros científicos e que abordava os conceitos de ciência e espírito. Nesse livro, diz que o que condiciona um organismo vivo é o seu “ambiente” físico e energético, e não a sua carga genética, como afirma a síntese evolutiva moderna e que os seres humanos, como organismos vivos, não eram determinados pelos seus genes, mas condicionados pelo meio ambiente e acima de tudo por causa das suas crenças. Vai mais longe, dizendo que nos fizeram acreditar que o corpo é uma máquina bioquímica controlada por genes sobre os quais não podemos exercer qualquer autoridade. O que é o mesmo que dizer que somos vítimas de uma situação, isto é, não escolhemos os genes, nós recebemo-los no nascimento e eles programam o que vai acontecer. Bruce trabalha com células desde os anos 60 e foi pioneiro porque naquela época havia muito poucas pessoas a trabalhar nesta área. Realizou uma experiência naquele tempo que mudou a ideia que ele tinha do mundo. Três grupos de células, colocou-as em três pratos, e mudou o meio em que cresceram e os componentes ambientais em cada um deles. Verificou que numa das placas formou-se o osso, noutra músculo e, no noutro, células liposas. E questionou: O que controlava o destino de cada uma delas se fossem geneticamente idênticas? Isto mostra que os genes não controlam tudo, é o ambiente. O ser humano é quem controla, dependendo de como ele lê o ambiente, como a sua mente o percebe. A conclusão é que não somos limitados pelos nossos genes, mas pela nossa percepção e pelas nossas crenças.
Um dos exemplos do poder de uma crença, a qual actua a nível inconsciente, é “Quando acreditas que os genes controlam a tua vida, tens uma desculpa para te considerares uma vítima. Existem doenças que, de fato, são causadas por um gene, mas essas doenças equivalem a menos de 2% do desconforto sofrido pela população mundial.” A maioria das pessoas vem a este mundo com genes que lhes permitem viver uma vida feliz e saudável. As doenças mais comuns actualmente, como diabetes, problemas cardíacos e cancro, são o resultado da interacção entre múltiplos genes e especialmente factores ambientais e não são o resultado de um único gene como nos quiseram fazer acreditar. É por isso que se acredita que a maioria das doenças tem uma causa genética ou hereditária e que, portanto, não podemos fazer nada para nos defender delas ou para curá-las. A ideia de hereditariedade hoje em dia é colocada em causa por muitos investigadores porque o que acontece na realidade, é que comemos todos na mesma mesa nas nossas casas e a comida que os nossos pais fazem já faziam os nossos avós, agora fazem eles, depois - se não mudarmos a mentalidade – faremos nós e a hereditariedade acontece, isto é, as doenças passam de geração em geração. É como se não pudesses fazer nada, porque o teu “destino está traçado”, e aqui está uma crença que resultou num terrível engano para os humanos. Faz sentido? Já tinhas pensado sobre isto?
Os remédios - uma mentira.
Bruce Lipton dedicou parte do seu livro para argumentar e defender um novo tipo de medicamento, que leva em conta o poder da energia e a sua capacidade de curar, disse que "a indústria farmacêutica faz remédios para a doença, mas na maioria das vezes causam mais problemas do que benefícios.” Pensa comigo e responde a esta questão: como é que pode um remédio fazer mal a quem está bem, fazer bem a quem está mal? Quando se testa um remédio em humanos é sempre comparado com um grupo de placebo, as pessoas são divididas em dois grupos em número igual e depois a um grupo é dado o medicamento e ao outro um comprimido de açúcar (placebo). Depois fazem a análise da testagem e lançam o relatório que tem outras nuances que posso explicar num outro artigo. Outro facto importante é que a medicina baseada na farmacologia não compreende como toda a bioquímica do organismo está interrelacionada. Quando tomas um comprimido químico, ele não afecta apenas o lugar onde tens o problema, mas afecta muitas outras coisas ao mesmo tempo, são os chamados “efeitos secundários”, contudo, esses efeitos não são secundários, mas directos. O autor refere que de acordo com estatísticas recentes, “os medicamentos matam mais de 300.000 pessoas todos os anos, portanto, há algo que não está bem na ciência médica.”
Bruce Lipton acrescenta no livro que “se olhares para dentro do átomo, existem electrões, protões e neutrões”. E o que têm dentro? Energia. A ciência mais recente indica que o corpo responde à física quântica. A mente é energia. Quando pensas, transmites energia e os pensamentos são mais poderosos que a química. “Este facto é muito inconveniente para as empresas farmacêuticas, porque se este facto fosse aceite e compreendido pela população geral, não poderiam vender os seus medicamentos. As próprias crenças são energia, uma transmissão, e isso é transformado num sinal que é capaz de mudar o organismo. Afinal, era assim que a cura funcionava antes do desenvolvimento da medicina. Pessoas eram curadas de maneira natural, mas isso não pode vender e é por isso que as empresas farmacêuticas não querem ir por esse caminho. Eles sabem que o pensamento positivo, o placebo, pode curar e também que o pensamento negativo pode matar. Se o médico te disser que tens cancro, mesmo que não tenhas, se acreditares, vais criar a química que causará o cancro.”
Costumo afirmar que o que acredito e defendo não é obrigatório (como se algo fosse) a quem lê seguir ou concordar, acredito sim - e é por isso que escrevo - que acrescento um ponto de vista que não é comum, ou pelo menos pouco falado. O conhecimento só faz sentido se partilhado, e este é o meu contributo, como dizia um professor que tive na universidade, não devemos de usar palas como os cavalos (isto é, olhar somente para a ciência que defendemos), devemos de ter um olhar amplo e isso faz toda a diferença.
Já dizia Buddha que somos aquilo que pensamos, aquele que crê ser daquela maneira está sempre certo, sempre. Independentemente do que for, sempre que pensares que és de determinada maneira, estás correcto! O que pensas sobre Ti?
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Vamos fazer psicoefeito?
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