Tudo o que Vive tem períodos de nascimento, crescimento, florescimento e maturidade. Estes períodos são governados pela Sétima Lei, também conhecido como a Lei dos Sete. A Lei dos Sete governa os dias da semana, as fases da Lua, harmonias do som, luz, calor, electricidade, magnetismo e estrutura atómica. A Vida é crescimento, o crescimento é mudança, e cada período de 7 anos leva-nos a um novo ciclo. Estas mudanças fazem-te sentido? Pensa sobre elas, pensa sobre a sua importância, e se for esse o caso, vais perceber (se é que já não sabias isso…) que nada acontece por acaso, não há coincidências, tudo tem uma razão de ser. A Vida é uma constante de aprendizagens, existem repetições de acontecimentos que somente acontecem por uma razão: aprendermos a lição, contribuindo para a nossa maturidade, crescimento pessoal e social.
O Ciclo dos Sete pode ser explicado assim*:
I. Os primeiros sete anos é o período da infância;
II. Os sete anos seguintes, o período da criança, representa o início da responsabilidade individual;
III. Os próximos sete representam o período da adolescência;
IV. O quarto período marca o atingir do crescimento total;
V. O quinto período é o período construtivo, quando os adultos começam a adquirir propriedade, posses, casa e família;
VI. O próximo, dos 35 aos 42 anos, é o período de reações e mudanças, e isto por sua vez é seguido por um período de reconstrução, ajustamento e recuperação, para que se esteja preparado para um novo ciclo de 7 começando aos 50 anos.
Estes ciclos fazem-te sentido? Enquadram-se na Tua Vida? Arrisco dizer que sim, todas as pessoas que lerem este meu artigo ou livros que se refiram ao Ciclo dos Sete vão ficar mais conscientes destes factores que por vezes passam despercebidos. Estas mudanças naturalmente geradas pelo Ciclo dos Sete têm como base o pensamento, uma vez mais o pensamento, é impossível não pensar e seja de forma consciente ou inconsciente estás sempre a pensar, assim sendo, o importante é teres consciência do tipo de pensamentos. Essa consciência permite teres um estado mental correto porque quando te sentes bem nas diferentes áreas da tua vida é sinal que estás coerente contigo, com o teu propósito, com a tua vontade.
Pensar é o grande negócio da Vida, isto acontece porque o pensamento é espiritual, portanto é criativo, o que por sua vez faz parte da semente que hoje semeas e amanhã colherás, é possível controlares pensamentos conscientemente e assim controlas circunstâncias, condições, ambiente e destino, pois és Tu que escolhes quem escreve nas páginas do Livro da Tua Vida, se fores tu (assim desejo) então podes começar com esta máxima: riqueza depende do entendimento da natureza criativa do pensamento, como dizia Buddha, tornamo-nos naquilo que pensamos.
Pensar é então importante, mas o resultado do pensamento vai depender de três factores interligados: Forma, Qualidade e Vitalidade.
A Forma de um pensamento depende das imagens mentais de onde emana: a profundidade do pensamento, a predominância da ideia, a claridade da visão e a intensidade da imagem. A Qualidade depende do material do qual a Mente é composta; se este material foi imaginado através de pensamentos de vigor, força, coragem e determinação, o pensamento terá estas qualidades, uma vez mais, o que semeias vais colher. A Vitalidade depende dos sentimentos pelos quais o pensamento é impregnado, de forma directa e simples: a fonte de todo o mal é o pensamento destrutivo, o outro “lado da moeda” é todo o pensamento criativo originado na energia espiritual e a nossa capacidade de a controlar.
Uma maneira de aplicar esta importância de Pensar começa pelo simples facto de compreenderes a importância da harmonia e alegria, estas por sua vez são estados de consciência que não dependem da posse de coisas – as coisas são efeitos e chegam como consequência de estados mentais correctos. Concentra-te na ideia de que se desejarmos possuir coisas materiais de qualquer tipo, a nossa preocupação deve ser a de adquirir a atitude mental que trará o resultado desejado. Esta atitude mental é trazida pela tua vontade de fazer aquilo que te move, o teu propósito.
Obrigado!
“Aprender a colocar-se em primeiro lugar não é egoísmo, nem orgulho. É Amor próprio.”
Charles Chaplin
*retirado do livro “The Master Key System” – Charles F. Haanel
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